segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O que acontece na infância não fica na infância.

           Há tempos sabemos da importância da infância para uma vida adulta feliz e saudável. Se uma criança que chora e pede para ser alimentada é ignorada pela mãe no momento do choro mas é atendida quando espera em silêncio, ela grava em seu subconsciente que quando quer alguma coisa não deve pedir e nem chorar, mas esperar, pois alguém vai perceber sua necessidade apenas em seu silêncio. Apesar de fazer muito sentido e parecer lógico, é algo pouco percebido. Esta criança se tornará um adulto que não luta pelo que quer, mas que espera silenciosamente. Pequenas atitudes podem influenciar o comportamento de um indivíduo a sua vida inteira sem que o mesmo nem se dê conta.
            Podemos utilizar exemplos do nosso cotidiano para demonstrar. Imagine que seus vizinhos de porta com filhos tenham a seguinte rotina todos os dias. A mãe trata as crianças como um anjo enquanto o marido está em casa: fala baixinho e parece a melhor mãe do mundo, além de esposa exemplar. Porém, assim que o marido saí de casa, a mulher começa a gritar freneticamente com as crianças. Por vezes, tranca-as no banheiro ou no quarto para limpar a casa. O caso é claro: o casamento não vai bem, a mulher sempre competindo com a ex-mulher do marido e tenta a todo custo manter a casa na mais perfeita ordem. Quando o homem chega em casa, a mesma se encontra impecável e a mulher tranquila.
            A pergunta é: o que aquelas duas crianças vão levar para suas vidas adultas sobre essas experiências com sua mãe? Será que sempre verão no pai o falso herói, que era capaz de transformar a mãe nervosa em uma pessoa calma e prestativa? Será que se darão conta algum dia da oscilação terrível de humor a que eram submetidos diariamente por conta da insegurança da mãe? De que forma esse tipo de experiência afeta a vida das pessoas quando já adultas? Será que todo estudo de psicologia e psicanálise nos permite mesmo olhar para trás e trabalhar o que nos foi feito quando ainda éramos tão vulneráveis e vazios de aprendizado?
            Ser criança é ser um indivíduo vazio, pronto para aprender com seus pais, absorvendo tudo, sem possibilidade de filtrar o que é bom e o que é ruim. Não somos responsáveis por nossa infância e nem pelo que fizeram conosco. Sobre isso e para isso, utilizamos os recursos da psicologia. Mas somos sim totalmente responsáveis pela infância de nossos filhos. Que todo amor seja destinado aos nossos. E quando necessário vale buscar ajuda profissional, já que o assunto é tão sério, delicado e difícil.
            São crescentes as evidências científicas que as crenças e emoções negativas podem contribuir para o desenvolvimento de doenças físicas, mentais, psíquicas, emocionais, entre outras. Nossas crenças constroem nossa realidade. Imagine poder identificar as crenças que geram medos e viver a vida em seu potencial máximo. Difundida em mais de 40 países e utilizada por mais de quinhentas mil pessoas, o principal para essa transformação é sua decisão de mudar. No Brasil, mais de cinco mil pessoas já transformaram suas vidas através do ThetaHealing.

Um comentário:

  1. Olá!
    Eu comecei a pesquisar sobre essa técnica interessante chamada ThetaHealing e cada vez gosto mais dela. Bem que poderia ter cursos online para capacitar pessoas a trabalharem com essa técnica.

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